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QUANDO-ONDE?

(Calendário)

Escola de Verão AND 2018 (Edição#3) | AND Summer School 2018 (#3 Edition)

sexta, 06/07

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Polo Cultural Gaivotas | Boavista

ANDBODIMENT: modos da pré-paração ante o Irreparável | com Fernanda Eugenio e os artistas/investigadores convidados Ana Dinger, Flora Mariah, Guto Macedo, Milene Duenha, Silvia Pinto Coelho, Soraya Jorge + interlocução de Eduardo Passos, Iacã Macerata, Mariana Ferreira, Ruan Rocha

Escola de Verão AND 2018 (Edição#3) | AND Summer School 2018 (#3 Edition)
Escola de Verão AND 2018 (Edição#3) | AND Summer School 2018 (#3 Edition)

Quando-Onde

06/07/2018, 18:00 – 20/07/2018, 20:00

Polo Cultural Gaivotas | Boavista, R. Gaivotas 8, 1200-202 Lisboa, Portugal

Detalhes

<english version below>

:::::: PROGRAMA ::::::

(sujeito a ajustes)

- 6 de Julho 18-20h | Conversa de boas vindas + Mostra de vídeos AND. 20h jantar (opcional)

- 7 e 8 de Julho 15-20h | Introdução ao Modo Operativo AND | Fernanda Eugenio (total: 10h)

Neste primeiro fim de semana intensivo, a proposta é dar a conhecer e praticar a filosofia habitada do Modo Operativo AND, permitindo que todos os participantes do curso, tendo ou não um contato prévio com esta ferramenta, possam partilhar de um mesmo plano de inquietação, a ser desdobrado e complexificado nas práticas propostas nas semanas seguintes. O Modo Operativo AND é um sistema de improvisação e com-posição de uso transversal, apoiado na sensibilização e no treino de uma ‘ética da suficiência’ como condição-disposição de si para a entrada em relação com o entorno, permitindo a emergência e a sustentação de acontecimentos comuns meta-estáveis. Este sistema vem sendo desenvolvido pela antropóloga e artista Fernanda Eugénio desde 2005, tendo adoptado diferentes nomenclaturas ao longo deste trajecto, baseando-se sempre num conjunto de conceitos que, através de dispositivos de jogo performativo, devêm ferramentas-conceito: as modulações É-OU-E, o jogo das perguntas QUE-COMO-QUANDO-ONDE, o jogo de descrição-circunscrição/formulação-performação ISTO-ISSO-ISTO, o diagrama de posicionamento Aberto-Explícito, a tripla modulação Re-Parar/Reparar/Reparação, o treino da ‘Desfragmentação’ e as relações-tensão Composição/Posição-com, Decisão/Des-cisão, Saber/Sabor, Resistência/Re-existência, Coerência/Consistência, Explicação/Implicação, Representação/Presentação, Eficiência/Suficiência, (In)dependência/Autonomia, Relevância/Relevo, Rigidez/Rigor, Justiça/Justeza, etc. 

- 9 a 13 de Julho 10-13h e 15-19h | ANDbodiment, Bodyfulness: Práticas ético-somáticas, cruzamentos entre o Modo Operativo AND e o Movimento Autêntico | Fernanda Eugenio, Guto Macedo e Soraya Jorge (total: 35h)

Esta oficina aborda o encontro entre as práticas ético-estéticas e as práticas somáticas, com foco no desdobramento das relações de reciprocidade entre o Modo Operativo AND e o Movimento Autêntico. Embora formalmente muito distintas, ambas as práticas partilham um mesmo afecto-questão: o compromisso com a afinação da escuta sensível entre o si e o entorno e com a investigação experiencial, relacional e situada de uma sensibilidade política - e ao que tem qualidades políticas e ao que é político). Apostamos que estas duas ferramentas podem funcionar como anticorpo uma da outra e, colocadas em conversa, estimular os praticantes a (re)questionarem e a (re-)abrirem os seus (e os nossos) modos de fazer. Empregando diferentes recursos, tanto o Modo Operativo AND (MO_AND) como o Movimento Autêntico (MA) se ocupam do treino da atenção ao momento presente e ao funcionamento das relações, trabalhando com a matéria do que já lá está e com os modos para reencontrar (um)a co-operação possível em ato. Ambos investigam, a partir de uma prática no terreno e no corpo, as modulações entre presença e ausência, dentro e fora, percepção e apreensão, afecto e partilha, foco e distração, instante e memória, singularidade e coletividade, desejo e responsabilidade. A oficina começará por dois dias dedicados a introduzir os participantes ao MA, desdobrando em paralelo as ferramentas do MO_AND já introduzidas no precedente final de semana intensivo. A seguir, a proposta é experimentarmos juntos modos de combinar as ferramentas do MA – o movedor , a testemunha e o campo de potência para o Bodyfulness que se instaura entre ambos – com as do MO_AND – a ética de incorporação do acidente, a desfragmentação de si e a prática da re-paragem através do (contra)dispositivo do jogo que-como-quando-onde. 

- 14 e 15 de Julho | fim de semana livre 

- 16 a 20 de Julho 10-13h | Oficina Continuada Modo Operativo AND e Práticas de Atenção | Fernanda Eugenio e Silvia Pinto Coelho (total: 15h)

Esta oficina funcionará como campo de afinação sensível e de preparação para a pré-paração a ser praticada durante as tardes ANDbodiment. 

Por um lado, trata-se simplesmente de proporcionar um espaço-tempo para continuar a praticar o Modo Operativo AND, desdobrando, pela insistência na frequentação, outras e outras camadas de complexidade a partir da estrutura inicial oferecida no workshop intensivo de introdução e já então desdobrada, na semana anterior, em conversa com o Movimento Autêntico. 

Por outro lado, aliando este trabalho continuado à sensibilidade filigranar das Práticas de Atenção de Sílvia Pinto Coelho, a proposta é criar as condições para começar (de novo) pela primeira vez, cada dia de trabalho, a partir do re-mapeamento do que temos, de como estamos, do que podemos, em modo de constante re-inventário. 

Tanto Fernanda Eugénio como Sílvia Pinto Coelho têm vindo a debruçar-se sobre vários modos de olhar para o processo como uma dramaturgia de decantação: tudo ‘pode’ (acontecer), mas entre aquilo que ‘pode’ (acontecer), o que é que se torna possível, o que é que se revela e é relevante, tanto individual como coletivamente?

- 16 a 20 de Julho 15-19h| como convocar um corpo-luta: partilha e habitação do ANDbodiment, o mais recente campo de pesquisa praticada do AND Lab | Fernanda Eugenio em conversa com Ana Dinger, Flora Mariah, Milene Duenha. (total: 20h)

Esta oficina será dedicada ao tema-questão do ano, através da partilha e habitação do ANDbodiment, o mais recente campo de pesquisa praticada do AND Lab. Mais info abaixo, na sinopse-manifesto da Proposta desta Edição

- 21 de Julho | Dia de Encontro Emergente Aberto: a depender da vivência do grupo durante as duas semanas, e seguindo um processo auto-organizativo, o curso poderá estender-se para incluir um encontro-festa-partilha final. 

- 6 a 20 de Julho Acompanhamento continuado e Mapeamento do MO_AND enquanto Prática de Cuidado e Intervenção | Eduardo Passos (interlocução paralela) + Iacã Macerata, Mariana Ferreira e Ruan Rocha (interlocução presencial) 

:::::: SOBRE AS ESCOLAS DE VERÃO AND ::::::

As Escolas de Verão AND acontecem anualmente em Lisboa, instalando, a cada edição, uma zona temporária de atenção e de investigação experiencial e colectiva à volta de uma questão transversal diferente. Ao longo de duas semanas, propomos um espaço-tempo imersivo na troca de procedimentos para a improvisação-criação colectiva e com-posição-com do comum, tendo o Modo Operativo AND como fio condutor e ferramenta mediadora.

Através da experimentação duracional com o próprio e o alheio, e de exercícios de reciprocidade entre o cuidado de si e o cuidado do entorno, procuramos gerar atenção sobre os processos consequentes através dos quais aquilo que fazemos (e, sobretudo, COMO o fazemos) nos faz em retorno: gestos, palavras, hábitos, perspectivas, posturas, modulações. 

Um encontro destinado a todos os interessados na re-materialização de saberes cristalizados em saberes inventivos e suficientes; na pesquisa de políticas da convivência e numa ética suficiente para o aprender-fazendo, a partir do lugar qualquer.

:::::: A PROPOSTA DESTA EDIÇÃO, OU UM QUASE-MANIFESTO ANTE O IRREPARÁVEL ::::::

Fernanda Eugenio, abril de 2018

Elegendo como foco a PRÉ-PARAÇÃO, uma das novas ferramentas-conceito emergentes nas investigações actuais desdobradas no Modo Operativo AND, pretende-se que a edição#3 da Escola de Verão AND seja território de preparação (inventário, experimentação e sistematização de exercícios) para a pesquisa duracional com a qual o AND Lab se ocupará durante o próximo ano de 2019: a habitação intensiva da também recém-formulada palavra-conceito IRREPARÁVEL e da questão “O que pode uma ética de reparação”. 

Começar desde já a tactear essa questão deu-se por des-cisão. Acontece, ao lidar com o Irreparável, que o impossível da tarefa a torna urgente. Ao mesmo tempo - e sem contradição -, há que preparar(-se) suficientemente. Porque toda a reparação será sempre insuficiente e porque desde sempre é já tarde demais, começar agora a re-unir as forças. Ou ainda: reconhecer no continuar o já ter começado e, nos tantos re-começos, o continuar. E então continuar a continuar.

--- É também o afecto forte pelo Irreparável que faz a rebeldia desta apresentação: também ela corpo transbordante, começou por tentar ser sinopse e foi-se escrevendo na direção do quase-manifesto. Pronunciamento antes do salto, pronunciamento enquanto fervilhar. Porque este tomar para si a questão do Irreparável é, na relação com a emergência do próprio Modo Operativo AND, um re-tomar: completa-se aqui uma volta na espiral que, há mais de 15 anos, permitiu elaborar a primeira formulação-proposição-análise do que poderiam (ser) os modos de vida E no plano das relações íntimas. ----

A proposta para a edição #3 da Escola de Verão AND será, então, situar a investigação numa escala proximal e microscópica, trabalhando com a matéria da DOBRA ENTRE O ÍNTIMO E O POLÍTICO e com os modos como damos corpo ao mundo e mundo ao corpo. A aposta – aposta de pesquisa, a ser percorrida em vivência com os cúmplices-colaboradores do AND Lab e quem mais se sentir convocado – é a de que o grau de (ir)reparabilidade do mundo-como-é deriva directamente do grau de consistência deste vínculo, que é também a passagem que não cessa de se fazer e refazer, entre o dentro e o fora, o sujeito e o acontecimento. A aposta, ainda, é a de que uma ética de reparação só poderá emergir da justa afinação desses fluxos, numa concertação recíproca entre o infinitesimal e o cósmico, e num reconhecimento de que a luta pela descolonização precisa de ser/estar pré-parada debaixo da pele. Não propriamente porque precise de ser planeada (embora, se calhar, também) mas porque consistirá num já estar parade, lá onde o Irreparável não pára, nunca, de (re)constituir o mundo-como-é.

A proposta será, então, situar esta investigação colectiva nos (i)limites-confins do Reparar – a operação-síntese do Modo Operativo AND, na sua tripla acepção de parar de novo (re-parar), inventariar atentamente e manusear em concerto. Experimentar a frequência das suas bordas, beiras, quase-abismos: pré-parar para nos prepararmos, prepararmo-nos para pré-parar ante o Irreparável, assim freando a sua reprodução. Para isso, dispomo-nos a esgarçar o corpo, nas suas miudezas, indagando nele e com ele todas as variantes, gradações e antípodas da operação Reparar. A pergunta, a não responder, mas a proliferar em território de (an)coragem: COMO FAZER PARA SI UM CORPO DE LUTA?

Reivindicamos, para compor este território de pesquisa situada, uma Presença e uma Luta: presença sem Eu, luta sem reactividade. Exposição sem exibição, recusa sem antagonismo. Não a presença que se debate com as questões da representação espectacular, pois comparecer é explicitar as próprias fragilidades e não forjar a aparência de uma força. Não a luta que se organiza como entrincheiramento sectário, disputa pelo poder ou mimetização-perpetuação da violência, pois é de firmeza e não de intransigência que se trata, "de falhar de novo e de falhar melhor" (como na máxima de Beckett): de escutar mais do que falar e de dizer sem fazer calar. E embora só se possa lutar em contacto com a força-fragilidade das próprias feridas, também só se pode lutar em co-passionamento: lá onde as feridas são de ume porque de todes, de todes porque de ume. Lutar é co-incidir, é “estar à altura do acontecimento” (como na definição da ética em Deleuze), assim como agir eticamente é uma luta constante. Lutar é a materialização da ética: é a sua per-formação. 

Reivindicamos um corpo de luta para “fazer (n)o difícil” (e agora, como em Nancy) que é, a todo e a cada dia, recomeçar pelo meio – pelo incontornável da usurpação-colonização constituinte do mundo-como-é – e refazer aí, situadamente, a co-implicação e a co-operação. E desviar, aí, outra e outra vez, todas as “pistas falsas” infiltradas nos modos de fazer e de viver construídos como se fossem dados. 

Tal como o desorganismo acarreta um esforço e um risco que começam por ser solitários, também um corpo de luta precisa de começar (ou parar) no entre-si, para continuar através de um entre-maior-do-que-si: um entre-muitas ou entre-todas as coisas humanas e não-humanas.

Pan-sensibilidade, trans-corporificação: será possível manifestar outros dos nossos Múltiplos, além daquele que viemos a chamar de “Eu”? Será possível começar por expropriar e desautorizar “Este que Sempre Fala”, através de uma multiplicação do em-si-mesmado em um milhão de escutas outradas? Será possível começar a dissidência pelo auto-descondicionamento? 

Confiamos que não é apenas possível, nem apenas necessário: é também impossível e preciso e, por isso mesmo, talvez seja a única chance ante o Irreparável. 

Ante o Irreparável, comparecer envolverá encontrar modos singulares e, portanto, múltiplos, de operar o que poderá ser o ANDbodiment – a corporificação de um cuidado distribuído, suficiente, recíproco e equânime – num empenho continuado em não perpetuar o Irreparável em (também) Irreparado. 

Assumir o Irreparável, aceitá-lo e reconhecê-lo – desde um plano microscópico, invisível, doméstico, até àquele da sua enunciação mais exposta, pública e colectiva – já começa a dar corpo à dissidência e a per-formar o corpo de luta. Corpo de não-endosso e, portanto, da descontinuação do mundo-como-é.

Um corpo de luta não se faz sem que se gere atenção a toda e a cada uma das suas partes, das suas camadas constituintes, geológicas e geográficas. Um corpo de luta não se faz sem torná-las moventes e movediças, sem desfragmentá-las, reconhecendo-se como agregado não-compulsório, para o qual nenhuma organização tem prerrogativa de auto-evidência. Não se faz sem enfrentar em si o desafio da descolonização dos regimes da intimidade, dos modos do sozinho no juntes, em especial nas formas mais imediatas e próximas de relação; sem des-privatizar os desejos e as volições; sem des-normatizar as suas ecologias e noções de saúde e bem estar; sem des-automatizar padrões reincidentes, hábitos de comportamento e conversas internas – monólogos da interpretose e do ponto de vista – que não cessam de restaurar o mundo-como-é, num plano infinitesimal, à revelia daquilo que se possa reinvidicar e pretender (re)presentar no plano identitário-societário. É então preciso – mas é tão impreciso! –termo-nos para entre-termo-nos. E assim recursivamente.

Dizer tudo isto não é já saber como sair desta (ou entrar nesta). Os procedimentos da PRÉ-PARAÇÃO estão por ser cartografados-inventados, embora já se avolumem algumas pistas dadas pelo saborear. Mais uma vez, a proposta é fazer com o que se tem. Por um lado, voltar a tensionar as ferramentas já existentes do MO_AND para exercitar a fractalização, a des-hierarquização e a redistribuição metaestável da atenção, bem como a sua materialização em co-passionamento e em gesto suficiente. Por outro lado - e táctica principal quando se trata de afrontar o Irreparável -, habitar as alianças, tanto na potência inerente de re-pergunta e de re-estranhamento, como na potência de agregação de esforços em mutirão. 

Por isso, nesta Escola de Verão #3, propomos colocar as ferramentas do MO_AND para vibrar em conversa com outras forças: as ferramentas Bodyfulness do Movimento Autêntico, tal como praticado pela Soraya Jorge e pelo Guto Macedo; os procedimentos de afinação sensível das Práticas de Atenção propostas pela Sílvia Pinto Coelho; as incipientes Práticas Ético-Somáticas emergentes na mais recente linha de pesquisa do AND Lab, o ANDbodiment (na qual trabalho em colaboração, nesta edição da escola, com a Ana Dinger, a Flora Mariah e a Milene Duenha); além de um acompanhamento-supervisão de todo o processo pelo Eduardo Passos (em interlocução paralela) e pelo Iacã Macerata, pela Mariana Ferreira e pelo Ruan Rocha (em interlocução presencial) a fazerem o tracking dos modos como o MO_AND se (pode) torna(r) Prática de Cuidado e Intervenção.

:::::: DESCONTOS E BOLSAS ::::::

Das 24 vagas, 15 beneficiam de bolsa ou desconto, distribuídas da seguinte maneira:

- 5 BOLSAS -80%, nas seguintes condições: 1) como ANFITRIÃO LOCAL (para participantes residentes em Lisboa que se comprometam a alojar um participante estrangeiro durante o período do curso) ou 2) para participantes em situação de vulnerabilidade social >> valor, 140€

- 5 VAGAS COM DESCONTO -60% POR INSCRIÇÃO ANTECIPADA para os 5 primeiros participantes a completarem a inscrição até 30/05 ou enquanto não se atingir o numero de 5 inscritos >> valor, 280€

- 5 BOLSAS -50% ESTUDANTE/PARCEIRO AND: para estudantes, pessoas vinculadas a instituições parceiras do AND Lab, praticantes do MO_AND e/ou participantes em edições anteriores das Escolas e Laboratórios de Verão AND >> valor, 350€

:::::: ALOJAMENTO EM LISBOA ::::::

Este ano não dispomos de espaço nas residências da Câmara Municipal de Lisboa, de modo que infelizmente não poderemos oferecer bolsas de alojamento. Alternativamente, para apoiar os inscritos no encontro de uma hospedagem acessível:

- Oferecemo-nos para auxiliar na sugestão de hostel com boa localização nas imediações do curso e valor acessível (não temos qualquer parceria com estabelecimentos de hospedagem; a nossa participação é meramente de mediação e assistência, para aqueles que assim o desejarem)

- Colocaremos os inscritos que assim o desejarem em contacto, para que possam procurar juntos por um aluguel de temporada (airbnb), eventualmente mais confortável que um hostel, por um valor similar;

- Procuraremos fazer a mediação entre participantes locais dispostos a serem Anfitriões Locais e participantes estrangeiros que precisem de alojamento, dependendo para tal, entretanto, do ritmo e da quantidade das inscrições de participantes locais com este perfil. 

:::::: OUTRAS MODALIDADES DE PARTICIPAÇÃO ::::::

- Possibilidade de participação parcial: apenas oficina Intro MO_AND (7 e 8 de julho, carga horária 10h) >> valor, 60€

- Para participações apenas na Semana 1 ou apenas na Semana 2, ou ainda outras modalidades de participação não-previstas, contacte-nos directamente por e-mail.

- Se desejas participar mas não te enquadras em nenhuma das situações de desconto previstas, escreva-nos para pensarmos juntos num justo meio. Dentro de nossas possibilidades, acolheremos prioritariamente pessoas em situação de vulnerabilidade social.

- Valor total do curso sem descontos/bolsas (9 vagas): 700€ (é possível o pagamento em até 4 prestações - abril/maio/junho/julho)

:::::: OBSERVAÇÕES ::::::

- Se necessário, o curso poderá ter tradução simultânea em inglês, espanhol e italiano. 

- Política de Desistências: Até 30 dias antes do início do curso, devolução de 50% do valor pago. Após este prazo, não há devolução. 

- Número total de vagas: 24 (15 com desconto/bolsas + 9 integrais)

- Serão emitidos certificados

- Se for preciso, o AND Lab apoia com declaração/carta aceite participantes que se candidatem a financiamentos em seus países de origem e/ou para fins de obtenção de visto para entrada em Portugal.

:::::: EQUIPA ESCOLA DE VERÃO AND #3 ::::::

Coordenação e Curadoria: Fernanda Eugenio

Cuidado e Preparação in situ: Ana Dinger, Fernanda Eugenio, Flora Mariah, Ruan Rocha, Silvia Pinto Coelho 

Design e Comunicação: Alexandre Eugenio

Tradução e Revisão: Ana Dinger

Documentação Audiovisual: Ana Luiza Braga

Residências: ANDbodiment em Pré-paração (Lisboa, Mai-Jun 2018, Ana Dinger, Fernanda Eugenio, Flora Mariah, Mariana Ferreira, Ruan Rocha); Transpeciazione n.1: pratiche di strutturazione del sé (Bologna, dez 2017 a Jan 2018, Anna Marroco e Joana Maia); AND Incontra POP_UP (Bologna, nov 2017, Anna Marocco e Fernanda Eugenio); ANDbodiment Co-lab (Lisboa, set-out 2017, Fernanda Eugenio, Flora Mariah, Joana Maia, Milene Duenha)

Projeto de criação associado: TRYING TIMES ARE TIMES FOR TRYING - Decolonizing and degendering bodies, de Anna Marocco e Fernanda Eugenio

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EN

AND SUMMER SCHOOL 2018 (#3 edition)

ANDbodiment: ways of preparing and repairing before the Irreparable

with Fernanda Eugenio and guest researchers: Ana Dinger, Flora Mariah, Guto Macedo, Iacã Macerata, Mariana Ferreira, Milene Duenha, Ruan Rocha, Sílvia Pinto Coelho, Soraya Jorge

July 6 to 20, 2018

Pólo Cultural das Gaivotas, Lisbon 

CONTACT: INFO@AND-LAB.ORG

(a few grants are available upon early enrollment. Scroll down for more info)

The AND Summer School is held each year in Lisbon, creating a collective temporary zone of attention and research. Each edition revolves around a main question found in the work of several researchers. The course serves as a meeting point to those who are interested in turning crystallized knowledge into inventive and minor concrescences. It is also an opportunity for researchers interested in the politics of togetherness and in the ethics of learning by doing from any starting point. 

::::::: #3 EDITION ::::::: 

The third edition of AND Summer School is proposing an immersive space-time for practical and collective research on how to embody an ethics of repairing before the Irreparable - or how to make yourself a body of struggle to handle world-as-it-is.

Through a combined program of ethical-aesthetic and relational-somatic practices, we aim to inhabit the fold between the intimate and the political, exploring in a proximal and microscopical scale the ways by which we give body to the world and world to the body. The event will allow those involved to perform, in each moment, the resonance tuning feedback systems that happen between the self and its surroundings, between the same and the other, between the singular and the common. 

Betting that the degree of (ir)reparability of the world-as-it-is derives from the consistency of this bond, we propose to explore the body as Event and zone of attention, the first and last territory where to struggle for a concrete decolonization of sensitivity. 

The Modus Operandi AND (MO_AND) will function as common ground for this encounter, in conversation with the tools of Authentic Movement and Attention Practices.

MO_AND is an ethical-aesthetic approach to the political and artistic uses of ethnography that takes the form of a performative co-positioning game to allow a practice-based investigation on the politics of living together and the mechanisms of the Event - while exercising awareness, an attentive handling and ways-of-doing based on the circumscription of the common and the performativity of affect. 

Regarding the programme:

The first weekend will be dedicated to an intensive introduction to MO_AND tools. We then move forward to the first week when we'll focus on the unfolding of reciprocal relations between Modus MO_AND and Authentic Movement (AM) as Practices of Witnessing. After a weekend off, the second week will explore the tuning tools of Attention Practices and share the ongoing research of ANDbodiment, the most recent of AND LAB's research fields.

Using all these practical interfaces, we aim to investigate ways to perform the passage from a sensitive and aware exploration of our inner affections-to-move (the Bodyfulness provided by Authentic Movement) to engaging this concrete but intimate material with a collective composition - that of living together - through an infinitesimal commitment with sufficiency, reciprocity and fair attendance (the ANDbodiment proposed by MO_AND).

:::::: PROGRAMME ::::::

(subject to minor changes)

- 06/07, 18h-20h >> inaugural encounter-conversation and AND Lab video exhibition. 

- 07-08/07, 15-20h >> intensive workshop Introduction to Modus Operandi AND, with Fernanda Eugenio (10h)

- 09-13/07, 10-13h and 15-19h >> extensive workshop ANDbodiment, Bodyfulness: Modus Operandi AND & Authentic Movement, with Fernanda Eugenio, Guto Macedo, Soraya Jorge (35h)

- 14-15/07 >> free weekend 

- 16-20/07, 10-13h >> extensive workshop MO_AND & Attention Practices, with Fernanda Eugenio and Sílvia Pinto Coelho (15h)

- 16-20/07, 15-19h >> extensive workshop ANDbodiment: how to make yourself a body of/for struggle? with Fernanda Eugenio, Ana Dinger, Flora Mariah, Milene Duenha (20h) 

- 21/07 >> emergent & self-organizative closing event (to be designed together with participants) 

_hANDling: parallel research group of MO_AND as a tool for caring/curating, with Eduardo Passos (non-presencial correspondence), Iacã Macerata, Mariana Ferreira, Ruan Rocha

:::::: GRANTS & REDUCTIONS ::::::

- 60% discount for early bird registrations (final fee 280€, limited to the first 5 registrations)

- 50% discount for students, AND lab partners and/or ex-participants of other AND Lab workshops and course (final fee 350€, limited to 5 registrations)

For further information and registration: info@and-lab.org

:::::: LANGUAGE :& TRANSLATION :::::

The course will be held in Portuguese, with simultaneous translation in English provided by our guest researchers in a relay base. All participants are invited to actively engage in this collective effort to really make reciprocity happen across the linguistic differences of the group, either by speaking slowly and explicitly or by sharing with us the task of translating. We would like to approach this layer of our encounter as an opportunity to apply MO_AND ethics of living-together and to investigate ways to per-form the world we want to inhabit, exercising awareness and equanimity, an available listening and an attentive handling - all invested in the continuous work of re-mediation between singular (im)possibilities, desires and needs and the common. 

:::::: OTHER INFORMATION ::::::

- Certificates will be provided.

- When necessary, AND Lab will issue invitation letters and provide aid regarding visa, subsidies and accomodation.

- Please contact us if you have any further question. We'll try our best to find fair solutions for all who are interested in participating.

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